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Afinal, autoconhecimento pra que?




Podemos afirmar que existem emoções que são inconscientes ou latentes e conscientes ou manifestas. Mário Angelicola nos diz: “nos caminhos do sentir e do pensar, as distâncias são as que criamos”.


Penso que podemos dar continuidade a essa reflexão observando também as distâncias que criamos através das nossas atitudes, das nossas ações que ocorrem por não nos conhecermos mais profundamente, por não termos intimidade conosco.


Como cada um de nós pode dar apenas o que possui, quanto maior o conhecimento a nosso próprio respeito mais facilmente nos relacionamos com o mundo. Isso significa que quanto mais nos preenchemos com amor por nos mesmos, um sentimento nutrido pela sinceridade e compaixão, mais amor podemos oferecer nas nossas relações e mais facilmente podemos aceitar e transpor nossos limites e dificuldades.


Ou seja, o autoconhecimento é a ponte que favorece nos aproximar de nós mesmos e mais verdadeiramente nos relacionarmos com o mundo exterior olhando para cada situação como oportunidade de aprendizado a nosso próprio respeito e também de transformarmos nossas relações.


Quanto mais nos conhecemos, menos depositamos nas circunstâncias externas nossas motivações e realizações ou desculpas de insatisfações. Percebemos então, que nossa vida


é conseqüência do que vibramos e construímos interiormente.


Quando nos distanciamos das nossas emoções, sejam elas hostis ou agradáveis nos apegamos aos aspectos mais superficiais tais como os papeis que desempenhamos socialmente.


Aliás, nem precisamos categorizar os sentimentos em bons ou ruins, pois todos são instrumentos no caminho que percorremos em nossa jornada evolutiva. Todos nós enquanto seres humanos sentimos apego, raiva, medo.


O autoconhecimento, a intimidade que desenvolvemos conosco poderá ajudar muito neste percurso, pois quando nos distanciamos de nós mesmos nosso corpo revela trazendo dor, solidão, falta de vitalidade e até mesmo de um sentido ou propósito de vida.


Quando surgem esses sinais vivemos uma crise que pode ser uma oportunidade de nos revermos olhando para nosso interior, nossas carências, sentimentos e feridas, transformando a dor em sabedoria.


Neste processo precisamos identificar e aceitar nossas emoções. Não basta expressá-las com honestidade, é necessário acreditar que é possível seguir em frente e que a todo momento podemos nos tornar uma pessoa melhor!

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