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A psicologia e a multidimensionalidade do ser




O amor é luz permanente no cérebro e paz continua no coração; Quando se ama se é livre; Quando se ama se é saudável; Quando se ama, se desperta para a plenitude; O amor é luz na escuridão dos sentimentos tumultuados, apontando o rumo; O amor é benção, que suaviza as dores morais, proporcionando paz; Mediante o amor, imbatível amor , o ser se espiritualiza e avança na direção do infinito, plenamente realizado, totalmente saudável, portanto feliz. – (Joanna de Angelis, 1998)

A psicologia é a ciência dos fenômenos psíquicos e do comportamento. Compreendemos por comportamento a expressão vivencial que é motivada por um estímulo. Muitos são os enfoques, escolas, paradigmas e metodologias que compõe a psicologia. Então, poderíamos falar das psicologias concorrentes e que apresentam profundas divergências entre si. Em comum a cada uma delas é refletir sobre o homem, seus anseios e buscas. Atualmente, podemos ampliar esta reflexão para quem é o Ser, de onde ele vem e qual é esta jornada. A palavra psique significa alma e durante alguns séculos o que poderia ser entendido como o estudo da alma foi interpretado como o estudo do psiquismo dissociando do espírito. “A onda do materialismo que dominou as mentes no final do século XIX deixou marcas no campo da psicologia, que naquela época começava a ganhar autonomia científica”. Jung Ainda no final do século XIX, Freud ao estudar a dinâmica da histeria com Breuer, rompeu com a visão supersticiosa que envolvia as experiências emocionais. Ele percebeu que a causa da histeria não eram os demônios, magia negra, hereditariedade, intenção ou fingimento da pessoa, mas, desejos reprimidos. Freud é o pai da psicanálise. Foi ele quem sistematizou o aparelho psíquico em três partes ou regiões, a saber: o consciente, o pré-consciente e o inconsciente que, segundo o autor não são localizáveis no sistema nervoso central. Atualmente, através da visão integral de saúde, esta afirmação é discutível. Ou seja, somos biopsicossocioespiritual e o que não foi conhecido em uma determinada época pode ser compreendido posteriormente. Freud, assim como homens e mulheres notáveis contribuíram com a ciência e com a psicologia. O materialismo esteve presente influenciando as pesquisas e as teorias desenvolvidas. Esses conceitos auxiliaram na compreensão dos mecanismos psíquicos. Esta produção de conhecimentos podem ser compreendidas como correntes de pensamentos, denominadas forças, que são:

Primeira Força- Behaviorismo ou Psicologia Comportamental- John Watson. Rejeitou tudo que não pudesse ser mensurável ou observável. Segundo ele somente o comportamento manifesto era possível de ser validado cientificamente. Segunda Força- Psicanálise criada por Sigmund Freud, que focaliza prioritariamente a patalogia e o extremo sofrimento diante da própria impotência e limitação humana. Terceira Força- Humanista. A visão do Ser humano no humanismo é a de um ser criativo, com capacidades de auto-reflexão, decisões, escolhas e valores. Fundada por Maslow, que postulava que Freud se deteve na doença e miséria, mas que era necessário considerar os aspectos saudáveis, que dão sentido, riqueza e valor a vida. Maslow dizia que adoecemos não só por termos aspectos patológicos, mas muitas vezes, por bloquearmos elementos saudáveis. Quarta Força – Transpessoal. Maslow acreditava que vivenciar o aspecto transcendente era importante e crucial em nossas vidas. Pensar de forma holística, transcendendo dualidades, como certo e errado, bem ou mal, passado, presente e futuro é fundamental. A Psicologia Transpessoal tem como objeto de estudo os estados de consciência que transcendem a pessoa além do conceito de Ego. É a escola que estuda a nível cientifico a espiritualidade, mas não como religião, mas como aspectos e contextos da experiência humana. Podemos conceituar a psicologia transpessoal como “o estudo e aplicação dos diferentes níveis de consciência à unidade fundamental do ser. A visão de mundo, na transpessoal, é a de um todo integrado, em harmonia, onde tudo é energia, formando uma rede de inter-relações de todos os sistemas existentes no universo”. (Saldanha, 2008). Portanto, o empenho em levar em conta e em aceitar cada aspecto legítimo da consciência humana é o propósito de uma Psicologia Integral. Mas foi necessário um tempo de amadurecimento da própria Psicologia, através do behaviorismo, psicanálise, humanismo com contribuição de muitos precursores para que a Psicologia Integral pudesse se manifestar trazendo uma visão do individuo mais abrangente onde olhamos e reconhecemos os estados de consciência. A Psicologia Transpessoal ou Integral reconhece o potencial da vivência de uma ampla gama de estados de consciência, em alguns dos quais a identidade pode estender-se para além dos limites usuais do ego e da personalidade. Essa experiência transpessoal pode definir-se como aquela em que o senso de identidade ou do eu ultrapassa (transpassar = ir além) o individual e o pessoal a fim de abarcar aspectos da humanidade, da vida, da psique e do cosmo. A espiritualidade é, então, incluída como característica inerente ao ser humano, ela é considerada a essência que nos faz buscar sentido para a vida, que nos faz almejar transcender, acreditar e buscar o que está além do que podemos perceber através dos cinco sentidos. Se olharmos para o ser e conseguirmos enxergá-lo em todas as suas instancias, biológicas, psíquicas, emocionais e espirituais podemos dizer que estamos cuidando-o em sua totalidade, e desta forma não excluímos nada, mas adotamos a inclusão nesse olhar. Temos que ter uma visão holística e integral do psiquismo humano, que revela a existência de um centro unificador da personalidade. A unidade é a propriedade do que não pode ser dividido, é o todo absoluto, a plena luz. Nesse nível inexistem o tempo e espaço, há um eterno agora, um ser indivisível, único. A vivência da unidade traz sentimentos de paz, de confiança e de entrega e resultam em desapego, serenidade e harmonia. Quanto mais o individuo estiver integrado, presente no aqui e agora, mais experienciará, por completo, a situação em que está e desfrutará de todas as possibilidades que ela lhe oferece. Ao se conhecer melhor, desenvolve o potencial que lhe é inerente e dá sentido a existência pessoal e cósmica. Resgata a sua unidade e integra-se na totalidade, porque se sente em profunda comunhão com o universo. Para atingir a plenitude, o ser humano tem que cuidar do SER, aprender a cultivar o que constitui o seu mais secreto núcleo e, integrar-se harmoniosamente. Nossos padrões, normas, crenças e valores sociais nos diz que devemos ter alguns comportamentos tidos como normais para sermos aceitos e viver em sociedade, mas na verdade estão nos empurrando para uma vida de angustias e sofrimentos, pois nos vemos obrigados a manifestar tais comportamentos desenvolvendo a normose. Maslow dizia que não adoecemos só por conflitos, nós adoecemos também por reprimir a nossa manifestação, a nossa expressão saudável. A Vida saudável é a que decorre da liberdade consciente, capaz de enfrentar os obstáculos e dificuldades que se apresentam no relacionamento humano e na própria individualidade. Esta é a meta que a consciência almeja. O objetivo é tirar o individuo do automatismo e lhe conceder maior liberdade de escolha e consciência e através do autoconhecimento permitir a transformação e o vir à tona de aspectos positivos e construtivos do ser humano. Mas não podemos esquecer o amor que conduz todos esses movimentos com leveza e alegria. O amor é o antídoto das doenças do corpo e da alma. O amor é a alma da vida movimentando o universo e humanizando o nosso ser em busca da plenitude. Nós colocamos o amor a serviço do outro e nos abrimos para acolhê-los em nosso coração. Portanto a psicologia transpessoal surgiu nos anos 60 em resposta ao fato de que os principais modelos precedentes, fossem limitados em seu reconhecimento dos níveis superiores de desenvolvimento psicológico. Motivações e comportamentos voltados à autorealização e à autotranscendência, e até a possibilidade de se atingirem esses objetivos, não podiam ter reconhecida a sua validade nas correntes anteriores, muito embora as psicologias não-ocidentais contivessem detalhadas descrições deles. As obras completas de Freud contêm mais de quatrocentas referências à neurose e nenhuma à saúde. Por essas razões, alegava-se que os modelos comportamentalista e psicanalítico, embora tivessem dado grandes contribuições, também produziram certas limitações para a psicologia e para os nossos conceitos de natureza humana. O modelo transpessoal incorpora áreas que vão além das concepções comuns do comportamentalismo, da psicanálise, e da psicologia humanista. Mas, não é toda “a verdade”, e sim um quadro mais amplo do que os anteriores, devendo evoluir como todos os modelos. Podemos conceituar a psicologia transpessoal como “o estudo e aplicação dos diferentes níveis de consciência à unidade fundamental do ser. A visão de mundo, na transpessoal, é a de um todo integrado, em harmonia, onde tudo é energia, formando uma rede de inter-relações de todos os sistemas existentes no universo”. (Saldanha, 2008). A psicologia transpessoal tem como objeto de estudo os estados de consciência que transcendem a pessoa além do conceito de ego. É a escola de psicologia que pesquisa num nível científico a espiritualidade. Entretanto, é importante frisar que a Psicologia Transpessoal não é parapsicologia, nem religião, apesar de se interessar e investigar quando necessário estes aspectos e contextos da experiência humana. A psicologia transpessoal está voltada para a expansão do campo de pesquisa psicológica a fim de incluir o estudo da saúde e do bem estar psicológico ótimos. Ela reconhece o potencial da vivência de uma ampla gama de estados de consciência, em alguns dos quais a identidade pode estender-se para além dos limites usuais do ego e da personalidade. Pierre Weil, importante psicólogo francês radicado no Brasil desde a década de 50, postula alguns princípios epistemológicos que fundamentam a Psicologia Transpessoal. *Existem sistemas energéticos inacessíveis aos nossos cinco sentidos, mas registráveis por outros sentidos. *Tudo na natureza se transforma e a energia que a compõe é eterna. * A vida começa antes do nascimento e continua depois da morte física. *A vida mental e espiritual forma um sistema suscetível de se desligar do corpo físico. *A evolução obtida durante a existência individual continua depois da morte física. *A consciência é energia, que é vida, no sentido mais amplo: não apenas a vida biológica, física, mas também a da natureza, do Espírito, a vida-energia, infinita nas suas mais diferentes expressões. A psicologia transpessoal leva em consideração todo o Ser Humano como um ser único, que jamais pode ser comparado com outro Ser Humano. Considera o indivíduo e os grupos a que ele pertence. Devido à sua atitude abrangente e à sua natureza transpessoal, não nos leva a pensar que estejamos em condição de superioridade ou acima das outras pessoas. Podemos respeitar nossos desejos e empregar nosso potencial, mas não à custa dos outros. A psicologia transpessoal não avalia com rigidez nem rotula as pessoas. Considera que estamos em constante crescimento. Essa perspectiva auxilia-nos a restituir sentido e valor à vida, e ajuda-nos a determinar o que somos e o que desejamos. Também pode contribuir para a percepção de nossas responsabilidades pessoais e para com o mundo como um todo. Pode acrescentar um sentido de personalidade dinâmico ao momento presente e a sensação de sentido à nossa existência e ao nosso futuro. No mundo moderno, muitas pessoas sofrem de uma ou de ambas das principais crises atuais. Primeiramente, existe a “crise do sentido da vida”. Em especial no Ocidente, mas se proliferando por todo o planeta, muitos vivem num vazio existencial, a vida não apresenta um sentido (além do puramente material). A psicologia transpessoal contribui para a cura dessa enfermidade. A segunda crise é a da dualidade – não nos percebemos como entidade completa e única; estamos constantemente divididos entre diversos desejos e vontades. Vivemos nos comparando com outras pessoas ou situações numa atitude dualista. A psicoterapia transpessoal atua na cura desta crise ao nos direcionar à harmonia e ao equilíbrio essenciais. As analises ou psicoterapias convencionais oferecem um método de acompanhamento que alcançam, na maioria das vezes, o alívio dos sintomas, as mudanças de comportamento e a redução de desconforto emocional. Na psicoterapia transpessoal a conscientização sobre a natureza e influências na expressão do Ser, bem como o desenvolvimento das potencialidades oferecendo estímulos para que a pessoa viabilize promovendo o autodesenvolvimento. O olhar integral, assim como, mapear os vários papéis que desempenhamos em nosso cotidiano, com a visão de que somos multidimensionais é uma nova compreensão na psicologia, que vem se desenvolvendo observando que muitas desordens apresentam sua causa na dimensão espiritual. Essa nova psicologia pode ser nomeada como a Psicologia da Alma. Está sendo influenciada pelo movimento transpessoal e pela Psicologia Espírita. A integração da dimensão espiritual possibilita um enorme alcance na Psicologia em relação à essência do Ser que preexiste e sobrevive à morte. Nesta compreensão as vivências místicas e mediúnicas deixam de ser consideradas patológicas e revelam novas formas de perceber e de se relacionar com a vida. Existe uma conexão entre as forças do conhecimento que embasam o nosso atual momento e que a partir dessas discussões desmistificam e promovem novos conceitos. Aqui destacamos: – A dimensão espiritual do ser, antes atributo exclusivo das religiões; – Os estados ampliados da consciência; – Os níveis de consciência, partindo do estado de sono até a consciência cósmica; – As experiências de vidas passadas e de quase morte; – Os traços de personalidade considerando a vivência intra-uterina; – Os estados mediúnicos vistos como manifestações de diferentes estados, não mais como patologia. Existe um diálogo profundo entre a visão transpessoal e a Psicologia Espírita que se apóiam e concordam em muitos aspectos da análise do ser espiritual. A imortabilidade da alma, a comunicabilidade dos espíritos, a crença em Deus e a evolução do princípio espiritual são aspectos considerados pelas duas correntes do pensamento. A Psicologia Transpessoal deu uma grande contribuição ao aceitar a existência do espírito e todas as implicações que decorrem a partir desta contribuição. Como por exemplo: aceitar os fenômenos com a compreensão que não podem ser comprovados através da matéria, não é mensurável, mas podem-se observar seus efeitos. A Psicologia Espírita por sua vez, abarca as experiências, inclusive a comportamental, elucidando a causa dos conflitos e sofrimentos através das várias existências do Espírito. Para os psicólogos espíritas Joanna de Angelis é considerada mentora espiritual da Psicologia Transpessoal. Ela é autora dos livros psicografados por Divaldo Franco. Durante os anos 90, coincidindo com a estruturação da série psicológica de Joanna de Angelis, os estudos do neurocientista norte americano Michael Persiger e posteriormente também do neurocientista Vilayanur Ramachandran, indiano radicado nos EUA, apresentaram evidências científicas da análise de Jung e de Joanna de Angelis, quando observaram a existência de um ponto divino no cérebro humano. Esses estudos serviram como base para estabelecer que possuímos inteligência cognitiva, emocional, sensorial e existe uma Inteligência espiritual. É através dela que nos curamos e nos tornamos plenos; um todo integrado; um Ser Integral; em contato com o Sagrado. Curar significa cuidar. Deste modo, somos todos curadores, somos todos cuidadores. Para que encontremos o Divino acessando nossa inteligência espiritual precisamos nos desenvolver em todos os aspectos, inclusive em nossas atitudes e emoções, pois elas determinarão a qualidade das nossas experiências na vida. Ou seja, para amar é necessário aprender a se conhecer, pois, o ser humano é um conjunto harmônico de energias que constituem o Espírito e a matéria. O nosso estado energético ( leitura dos chakras ) determina nosso estado de consciência, assim como a nossa vontade influência o nosso campo energético. Interiorizar-se cada vez mais, sem perder o contato com o mundo físico e social, deve ser a proposta equilibrada de quem busca um sentido Verdadeiro à existência. Esta é a visão da Psicologia da Alma. Ela compreende que nos conectamos com o Plano Sutil. Tem o amor e a verdade como sua base de trabalho e o entendimento da vida em plenitude, pois, este é um estado de consciência alcançado quando estamos em harmonia. Não é estagnado, mas sim dinâmico como o Ser. Sua metodologia inclui a intuição, a disciplina o estudo. A alma é vista como parte integrante do Ser que está em evolução constante. Assim como há compreensão da conexão com o Universo, com o Sagrado em interações percebidas através da intuição e afetivamente na natureza e nas expressões criativas como na arte e no amor. A Nova Psicologia surge apoiada numa concepção holística e sistêmica que considera o organismo humano como um todo integrado. Desta maneira, podemos conceber o homem como um ser multidimensional e a psique como um sistema dinâmico que experimenta uma variedade de fenômenos relacionados ao crescimento constante em sua jornada. A psique apresenta uma inteligência intrínseca que, neste processo, ao acessar o seu potencial verdadeiro nos direciona à autotranscendência. Porém, pode nos levar ao adoecimento. Como nos diz Maslow: “Nós não adoecemos só por conflitos, nós adoecemos também por reprimir o amor, reprimir a nossa manifestação, a nossa expressão saudável”. Mas, mesmo nesta situação, a Fonte da vida está presente nos inspirando e guiando com amor. A confiança é o principal sentimento que possibilita acessar dimensões mais elevadas. É a chave que acessa o Amor, a Gratidão; que permite a expressão da Verdade. O trabalho terapêutico baseado no não julgamento, no amor e em estados ampliados de consciência vem sendo praticado e ainda não foi reconhecido na visão tradicional da Psicologia e da Ciência. Como exemplo temos a TVP, Medicina Aiuvérdica, o Reiki, Cromoterapia e também a técnica Integrativa do Ser ou Captação Psíquica. Podemos considerar a Captação Psíquica como um recurso psicoterapêutico que acessa estados desarmônicos da personalidade, tratando-os. Parte do pressuposto que somos multidimensionais, somos e vivemos simultaneamente várias dimensões (corpo+mente+espírito). E também compreende que matéria é energia e existem infinitas possibilidades. Tem por base a física quântica e a visão integral de saúde. A palavra física vem do grego e significa natureza. A física quântica vai além dos pressupostos do materialismo compreendendo que existem fenômenos que não podem ser observáveis com os recursos da ciência atual. Amit Goswami nos diz: “Reconhecer o eu quântico… Reconhecer que realmente temos escolha… Reconhecer a consciência… Quando essas mudanças, na perspectiva de ver as coisas, acontecem, dizemos que alguém se iluminou.” Por saúde psicológica, compreendemos como o estado harmônico em que a pessoa expressa à integração dos sentimentos, pensamentos e ações. Deste modo, se relacionando com a vida sentindo-se pleno e feliz nas várias dimensões da existência. A mente equilibrada comanda o corpo saudável e neste intercâmbio surge a saúde integral, em todas as manifestações do ser. Podemos afirmar, desta forma, que a saúde depende da interação: Mente (psiquismo); Corpo e Espírito. Este pensamento é o princípio de várias escolas de saúde. Por exemplo: medicina chinesa, tibetana, aiurvérdica e permanece presente até os dias de hoje. A visão integral de saúde se estende também para o que compreendemos como Psicologia Integral. Ou seja, considera a pessoa como um todo (corpo+mente+espírito) em interação com o ambiente. E em sua prática a rotina, o modo de vida são também observados e considerados como fatores possíveis de adoecer ou estar pleno. As práticas terapêuticas integrais aceitam os recursos alternativos e convencionais. Através desta concepção podemos considerar a consciência como o aspecto mais importante dentro de nós, pois ela que nos permite e favorece nosso contato com a realidade. Porém, só podemos ter consciência a partir do que conhecemos e projetar a realidade. Compreendemos, então, que a informação traz novas perspectivas. Somos cocriadores e a realidade reflete o estado de consciência em que nos encontramos. Cada um é responsável pela freqüência vibratória, sendo que observar pensamentos, sentimentos e ações irão auxiliar na percepção de si mesmo. Somos a realidade que criamos somos o Uni+verso, um único verso e esta é a visão de homem e de saúde que embasa a prática da Captação Psíquica também chamada de Técnica Terapêutica Integrativa de Consciência. Podemos observar que somos corpo (dimensão física), mente (dimensão psíquica), espírito (dimensão espiritual) e sombra (parte desconhecida ou negada do nosso psiquismo). E em nossa vida estamos imersos nas experiências que incluem as freqüências vibratórias e escolhas a partir de infinitas possibilidades projetadas em nossa mente. A física quântica, física das infinitas possibilidades, embasa a trabalho da captação psíquica, pois compreende que para existir uma realidade não é necessário tempo e espaço. É o princípio da não localidade onde observa o fenômeno da comunicação sem a necessidade de mediação. Por exemplo, as experiências de sensitividade e sintonia mental (expansão da consciência). Concluímos que a Captação Psíquica é uma técnica terapêutica integrativa da consciência, na qual dois terapeutas sensitivos trabalham, através da mente, de forma sintônica e sincrônica (coincidência significativa) com os múltiplos Eus constituintes da consciência física da pessoa. Atualmente, denominei Tecnologia do Amor pois, podemos incluir as novas frequências para uma experiência luminosa confiando em todo Amor presente em nosso Ser como condutor em harmonia com a dimensão Espiritual. A prática é realizada por: um captador e um esclarecedor, na presença ou não da pessoa interessada em ter a leitura do campo psíquico no nível profundo. A alternância destes múltiplos Eus por si só não é patológica. Aliás, a consciência funciona com a alternância dos mesmos. A patologia se dá quando Eus desarmônicos ultrapassam a barreira do Inconsciente e se instalam na consciência física sem que a pessoa perceba. Estes Eus são decodificados pela constituição física como inúmeros males físicos e psicológicos, contudo sua causa esta em outra experiência, em outra freqüência de vida. A Tecnologia do Amor tem por finalidade promover a transformação de crenças, memórias, hábitos ultrapassados, apegos e desarmonias. Além da harmonização no nível físico, emocional, social e espiritual em função de onde está em ressonância a dificuldade vivida. Alcançando então, compreensões mais amplas da vida e do nosso Ser. E convidando a reconhecer o presente no cotidiano e na vida.



Referência bibliográfica: Franco, Divaldo – Refletindo a Alma, A Psicologia Espírita de Joanna De Ângelis, Salvador, Livraria Espírita Alvorada Editora Saldanha, Vera – Psicoterapia Transpessoal, SP, Ed. Rosa dos Tempos Weil, Pierre – A arte de viver a vida, Brasilia, Ed. Letrativa Weil, Pierre – Os mutantes, Ed. Verus Desconhecido- Um Curso em milagres

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