A capacidade de estarmos em paz consigo mesmo pode ser considerado o amor próprio. Um dos seus aspectos é a auto-estima, que “pode ser compreendida como a soma da autoconfiança com o auto-respeito. E se expressa através das competências e com os sentimentos de valor pessoal” Nathaniel Branden.
Podemos afirmar que a consciência que temos a nosso próprio respeito é um dos aspectos mais importante da evolução individual e coletiva. E o pensamento é um dos espelhos de nossa consciência.
De todos os nossos pensamentos, nenhum é mais importante quanto o que fazemos sobre nós mesmos.
Curioso é observar que embora nossa mente pertença a nós, não somos o governante. Não temos o controle sobre nossos pensamentos e simultaneamente eles revelam muito de quem somos.
Ao observarmos nossos pensamentos, segundo Joan Garriga Bacardi percebemos que “50% das produções pensantes são meros ruídos, sem norte ou direção, que intoxica nossa necessidade de silêncio…”
Restam 50% dos quais 30% são formados de argumentações com a realidade que nutrem as angústias. E irão refletir a realidade interior e produzir o exterior.
Desta forma, podemos entender que sofrimento é a luta do que temos e não queremos ou não temos e queremos.
Ainda segundo o autor Joan Garriga Bacardi esses 30% são os fertilizantes de anseios e angústias, suas esperanças e conseqüentes desesperanças.
Seu diálogo é assim: – Queixoso: “não tenho dinheiro suficiente”; -Dogmático: “não deveria ficar triste”; -Fracassado: ”eu disse que não funcionaria”; -Vítima: “ele faz isso de propósito; se eu não tivesse me casado tudo seria diferente”; -Exigente: “se me ama, coloque-me em primeiro lugar”; -Vingativo: “saberão o que dói” ou -Perfeccionista: “não deveria estar doente, ou ter os pais que tenho”.
Esses 30% negam, questionam, exigem, debatem, lutam contra a realidade, contra as coisas como são e sempre perdem feio ( geralmente adoecendo).
Mas, para o nosso acalanto existem os 20% restante que toma a vida assim ela é e nos leva a fazer algo real e nos sentir bem conosco mesmo.
Estes são nossos pensamentos essenciais. Eles abraçam a realidade e nos ligam aos nossos propósitos. Ensinam-nos a nos amar e estender este amor ao próximo. Nesta dimensão iluminada podemos envolver todos os seres: dos elementais ao Divino.
Este caminho é percorrido através do autoconhecimento: E nos perguntamos: Afinal – quem sou eu? Quais são os meus sonhos? Como vivo a vida?
O que faço na minha vida não determina quem eu sou, mas sim, o ritmo que imprimo.
As escolhas que realizamos consciente ou não refletem as nossas decisões.
Realizando as mesmas escolhas não conseguiremos efeitos diferentes na vida ou em nós. Ou seja, quando nos conhecemos melhor, vivemos melhor!
Além disso, ao conduzir a vida de um modo iluminado permitimos que os problemas se integrem as soluções nos conectando a Fonte presente em nossa essência. As escolhas se tornam leves e alegres pois, incluem uma dimensão mais ampla da vida.
Esta ligação se faz através do coração através da mudança de crenças, integrando a sombra presente nas ilusões e sentimentos desqualificados que nos distanciam do Criador.
Se conhecer, transformando-se com as lições nos fortalece, pois deixamos de ficar a margem de quem somos e repetir histórias de dor e sofrimento que são ilusões do medo e da separatividade.
Qual a maior transformação que podemos construir na jornada do autoconhecimento?
Reconhecer o Amor e lembrar quem somos verdadeiramente.
Experimente:
Feche seus olhos, respire profundamente e através do coração vibre… Eu me lembro… Eu Sou! Fale com confiança quantas vezes sentir em sua intuição. Eu Sou! Eu Sou! Eu Sou! E retorne.
Em seu cotidiano retome esta experiência e reconheça com gratidão todo o caminho que percorreu. Onde sentir dor, dificuldade ou resistência busque ajuda de um profissional ou desenvolva um amor ainda maior por você.
O autoconhecimento nos permite viver a paz em nós mesmos e vibrar para todo o Universo.
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